domingo, 7 de maio de 2017

SER FELIZ É TAMBÉM FAZER ALGUÉM FELIZ

O mundo atual tem uma aversão pela dor e a morte ao ponto de em muitos casos até ignorá las, o que não acontecia em tempos mais antigos.
Sociedades diferentes em diferentes tempos lidaram com a questão da morte e felicidade sob outras perspectivas.
Tanto os egipcios  como outros povos valorizavam muito a questão da morte, alguns estoicos por exemplo diziam que era preciso aprender a morrer todos os dias. O filósofo indiano Krishnamurti nos ensina em seus livros que morremos DIARIAMENTE, afinal não somos mais a criança nem o jovem de outrora. O que fomos hoje , amanhã não seremos, o que vivemos ontem , não será mais vivido, as próprias células do nosso corpo morrem COTIDIANAMENTE. 
Na questão da dor, o próprio Cristianismo valorizou bastante aqueles santos que sofriam, que seria motivo de júbilo e alegria serem perseguidos e maltratados por amor a Cristo.
A felicidade na época era servir a Deus, a missão de levar o Evangelho, a honra de morrer em nome daquilo que se acreditava. 
Já na Grécia Antiga, ser feliz era ter um gênio bom, era desenvolver as virtudes, encontrar o seu lugar e o sentido dentro do Cosmo organizado.
É claro que os conceitos e ideias vão mudando de acordo com a evolução da sociedade, ou mesmo com a sua "involução".
Nos dias atuais, assistimos a uma ditadura da Felicidade e do prazer, mas tudo numa relação muito individual, pouco se importante com o que os outros vivem ou sentem. O que importa mesmo é ser feliz.  
Não que eu seja muito diferente disso, porque afinal de contas somos de certa forma, filhos de nosso tempo, condicionados por fatores, por opiniões por ideologias e por formas de ver e viver a vida, que refletem os valores da sociedade em que vivemos.
No entanto, dia desses tive uma experiência encantadora, pois minha esposa num gesto muito nobre deu a ideia de levarmos um menino, vizinho nosso que comemoraria 8 anos e que nunca tinha ido ao cinema.
Conversando com o pai do garoto, escolhemos um dia e com a autorização do mesmo levamos o menino para assistir a um filme. 
Foi uma tarde muito agradável, principalmente ouvindo as gargalhadas, vendo a empolgação, percebendo nos olhos daquela criança uma vivacidade, uma alegria, uma espontaneidade marcantes.
Enquanto assistia ao filme e escutava suas gargalhadas, algo dentro de mim se alegrou também: Pensei comigo..... como é simples fazer alguém feliz. E melhor ainda fazer uma CRIANÇA FELIZ! NÃO TEM PREÇO!

A DIGNIDADE HUMANA COMO ATRIBUTO

Estamos acostumados a ouvir que temos muitos direitos e que igualmente junto com eles estão os nossos deveres.
Claro que diante da ideia do principio do prazer preferimos muito mais os direitos do que os deveres, que estariam mais relacionados ao principio da realidade
Sabemos também, por experiência própria que, apesar de termos esses direitos garantidos até mesmo em nossa Lei maior, a Constituição, muitos deles ainda fazem parte dos discursos políticos e estão delineados em papel delicado frágil e que invariavelmente é rasgado pelos políticos e governantes.
Direitos não nascem prontos, nem nos são dados, antes é preciso conquistá-los e alguns, a custa do suor e sangue de muitas pessoas, o que deveria aumentar a nossa consciência de que as responsabilidades aumentam sobremaneira.
A dignidade humana seria um desses direitos? Afinal no inicio da nossa Carta Magna é informado que o Estado deveria zelar  pela dignidade da pessoa humana.
A interpretação de muitos especialistas de Direito Constitucional argumenta que Dignidade da pessoa Humana não é um mero direito , é antes de tudo um ATRIBUTO e que portanto nossa Lei não cria esse Direito, antes o defende como ATRIBUTO MAIOR sobre o qual estariam inseridos os Direitos civis, sociais econômicos e ambientais.
Kant , que foi um dos precursores dessa noção de dignidade humana nos diz que em hipótese alguma esse atributo pode ser negado ao cidadão, e de forma alguma , principalmente quando o homem é usado como MEIO para se alcançar um FIM.
Diante disso, e ao observarmos a maneira como a sociedade está organizada, começamos a entender que as coisas não caminharam da melhor maneira possível.
Apesar de termos direitos internacionais, de a Constituição preconizar em suas páginas, a dignidade humana é simplesmente ignorada em quase todos os âmbitos da sociedade.
Somos, na maioria das vezes usados pela Mídia, pelos sistema econômico, que quer das pessoas apenas seu trabalho, que usa o indivíduo no vigor de suas forças, de um Estado que nos empobrece com impostos e o que recebemos de volta? Péssimos serviços. 
E ainda na velhice, sugados, como bagaços, somos lançados fora, infelizmente uma triste realidade vivida por mais da metade da população mundial.
E pensamos: Qual o motivo de existirem as Leis, não seria para tornar a vida das pessoas mais harmônica? No entanto a Lei, embora no discurso seja a intenção de promover a Igualdade, consolida a desigualdade  a coisificação do ser humano, relegado a mercadoria.
Perdemos nossos direitos e também nossa DIGINIDADE!  l

UMA PAZ POSSÍVEL

Parece loucura falarmos sobre a paz em tempos atuais, muito embora eu entenda que desde que o homem começou a habitar nesse Planeta , sempre houve a guerra.
É claro que as guerras antigas não tem de forma alguma, o padrão nem o alcance das atuais, visto que antigamente os homens se digladiavam com paus e pedras.
No entanto, as tensões eram locais; desde  a Antiguidade e a Idade Média, nenhum conflito de dimensões globais havia ocorrido.
No entanto, me parece que se de certa forma a Idade Média foi considerada por muitos autores um Período de trevas, o que dizer então dos primeiros cinquenta anos do século vinte, onde tivemos as duas guerras mundiais que dizimaram milhões e deixaram outros milhões, deformados no corpo e na alma?
Certamente que não é meu objetivo nesse espaço, não agora pelo menos, fazer uma análise dos motivos que levaram o ser humano a se perder em um labirinto de destruição e violência ao qual se lançou durante metade do século 20.
Antes, promover uma discussão  se seria possível, diante da atual situação em que estamos vivendo postular uma Paz nos moldes do pensamento do filósofo alemão Kant.
O pensador  tem um texto intitulado a Paz Perpetua onde coloca suas opiniões sobre a forma que o homem evoluiria para uma sociedade pacífica.
Dentre as suas muitas propostas, estariam conceber o Estado, organizado como República, com representação dos cidadãos. Uma República onde não haveria um mero Poder patrimonialista, pois segundo Kant era esse um dos problemas que levava esse Estado a se tornar belicoso, mas antes um Estado Moral, um aparelho estatal que estivesse alinhado com seus cidadãos.
Igualmente seria preciso que  houvesse respeito aos demais povos ,no sentido de não intervenção nas questões particulares de cada País, e que esse Estado também não aumentasse por demais sua dívida pública.
E por fim, a criação de uma Federação, de uma instituição internacional que servisse de mediadora entre os conflitos existentes entre as diversas Nações oferecendo soluções pacíficas para conflitos que pudessem transformar-se em guerras.
Posto o que se lê acima, podemos nos convencer sem muitos argumentos de que a proposta kantiana embora plausível, merecedora de confiança , não se concretizou.
Temos assistido os recentes episódios envolvendo Nações desenvolvidas, se intrometendo na Política externa e econômica de diversos Países menores, sob o discurso de estar defendendo a democracia.
A maioria dos Países permanece como Estado que se arroga ao direito de se expandir , as vezes fora de todo um contexto, elevando sua dívida pública e comprometendo as gerações futuras.
Por outro lado, a ONU que teria sido uma atitude ousada das Nações depois de 1945, imbuídos do desejo de mudança e de que não ocorressem mais guerras como as anteriores mostrou-se na prática  um grande fracasso.
E assistimos, inconformados a crescentes tensões pelo mundo afora, configurando-se no horizonte, novas guerras e destruições. 
Até quando?

domingo, 9 de abril de 2017

MUITAS POSSIBILIDADES....MAS SEM RECEITAS PRONTAS

A vida boa sempre foi uma discussão em Filosofia. Desde a época de filósofos como Sócrates e Platão havia o desejo de felicidade que  era conhecida pela palavra eudaimonia.
Na visão socrática e platônica a boa vida exigia uma reflexão e uma análise profunda sobre a Vida e seus fundamentos. Assim , por exemplo para sermos felizes teríamos que entender o que queremos dizer com o conceito de felicidade. Se queremos ter amigos sinceros, o que seria a amizade... e  em sequência os conceitos de Amor, Verdade, Igualdade, Justiça, seguiriam o mesmo processo de exame.
Dessa forma deveriam existir critérios que pudessem ser elencados, de maneira que eu conseguiria perceber particularidades comuns entre os conceitos e assim eleger o que de fato significariam eles.
Poderiamos eleger como critério de amizade, o fato de alguém ter omitido uma informação a respeito de um comportamento  nosso, comportamento esse imoral, como por exemplo ter inventado uma mentira a fim de almejar algum benefício. Mas esse pretenso amigo, fazer vista grossa a um erro seu, não estaria a longo prazo impedindo uma formação ética mais consistente da sua personalidade? Teria sido, ele de fato amigo?

No amor, poderíamos exemplificar  a atitude de um pai, que por cuidado não permite ao filho se divertir, sair com amigos, conhecer coisas novas..... Seria esse um critério para definir amor, ou ao invés disso o que vemos aqui é um excesso de proteção que a longo prazo, irá podar estruturas individuais de seu filho importantes para a vida em sociedade?
No quesito Verdade podemos supor que essa seria uma concepção ligada ao conceito cristão, e que portanto a única verdade é aquela dada por Deus, que tem essas premissas escritas na Bíblia. Mas nem todos são cristãos, nem todos entendem a Bíblia como sendo um livro de verdades eternas.
Assim, vamos percebendo que as coisas não são tão simples como aparentemente possam parecer, e seria preciso uma outra maneira de perceber a validade dos conceitos.
Platão e Sócrates  sugerem que em tudo que vivemos existem essências, ou seja particularidades  que definem o que algo é. 
No entanto essas essências só poderiam ser percebidas pelo uso da Razão, pelo pensamento, pela abstração. Visualizamos assim a Teoria das Ideias de Platão, onde haveria um mundo das essências. Nesse mundo vemos as coisas como cópias imperfeitas. Temos um cavalo, sabemos como é, mas vemos na verdade uma cópia desse cavalo. A idéia de cavalo, sua essência perfeita está em uma região acessível apenas pelo pensamento, o Mundo das Ideias.
Assim seria também com os conceitos Amor, Verdade, Beleza, Justiça e outros. As suas essências estão no mundo das Formas Perfeitas.
Platão e Sócrates vão além. Dizem que nós já tivemos acesso a esse lugar, no entanto nos esquecemos. A a alma antes de vir para o corpo habitou nas Essências e as contemplou. Tem dentro de sua mente, sua alma, as imagens ali guardadas apenas como reminiscências.
A missão do filósofo seria exatamente trazer novamente para a realidade o que está dentro do individuo. E Sócrates fazia isso muito bem quando, duvidava e indagava as pessoas nas ruas de Atenas. 

A DESORDEM MUNDIAL

Como todo brasileiro tenho acompanhado e vivido intensamente todo esse turbilhão de tendências e mudanças ocorridas no Brasil nesses últimos três anos. Vivenciamos a eleição de Dilma Rouseff já antecipando que teríamos tempos difíceis. Ninguem precisaria ser vidente para entender que o governo petista sofreria forte  oposição, primeiro por parte do empresariado, depois de políticos e pensadores neoliberais, além de uma classe média que se importa muito mais em consumir do que propriamente com a formação de uma sociedade mais justa.
Não podemos negar também que toda essa desestabilização ocorrida no país, tanto na economia como no mundo político teve a participação de agentes externos, o que nos leva invariavelmente aos Estados Unidos. Isso não tem nada a ver com "teorias da conspiração" São fatos comprovados, que o cientista político brasileiro, talvez um dos mais importantes, Luis Alberto Muniz Bandeira, traça em seu livro Desordem Mundial.
Com farta documentação e pesquisa Muniz Bandeira constata algo que todos nós de certo já desconfiávamos: Os Estados Unidos com sua máquina ideológica desestabiliza Países, economias, a fim de manter seu poderio militar, financeiro e ideológico. É o espectro da dominação global.
Não estão  muito longe os acontecimentos da Primavera Árabe, iniciadas primeiramente na Tunísia e que se alastraram pelo mundo árabe. Fruto de contradições socioeconômicas profundas, os acontecimentos teriam sido também , influenciados e financiados pelos Eua, , em funçaõ da posição estratégica de muitos países árabes e principalmente por questões ligadas estritamente ao petróleo. 
Podemos citar como pano de fundo um livro do intelectual americano Gene Sharp Da ditadura a democracisa, onde são traçados métodos de protestos não violentos que teriam por base desestabilizar governos, oferecendo caos e confusão, situações propícias para que então oposições financiadas, conseguissem promover mudanças com o beneplácito da população.
Assim estamos diante de grandes desafios: Como contrapor, através de uma resistência possível novas maneiras de se pensar um País, uma sociedade, quando o mundo está sendo dominado pela ditadura do capital? Como poderemos nos organizar em face de tão poderoso inimigo?

domingo, 2 de abril de 2017

O PERU DA CEIA

Há alguns anos me deparei com um autor, até antes desconhecido. Trata-se de Nassim Taleb, um libanês, escritor e que tem como profissão arriscar dinheiro na Bolsa de Valores. Ficou milionário com isso, e com o fato de que teria previsto a grande crise americana de 2008.
Dentre seus livros mais famosos estão a Lógica do Cisne Negro e Antifrágil. O primeiro nos ensina que a maioria das pessoas vive na mediocridade, e que o poucos são aqueles que conseguem estar acima da média, onde realmente acontecem as coisas importantes. E  apesar de que existem estudiosos que tentam de todas as maneiras seja através da Matemática , ou mesmo de outros que acabam por embarcar do misticismo, ainda assim todas essas tentativas são em vão, porque acontecimentos fora da média, acontecimentos extraordinários ocorrem aleatoriamente e não temos na atualidade condições de prevê-los. A esses acontecimentos Nassim Taleb coloca o nome de Cisnes Negros. UM exemplo de Cisne Negros recente teria sido os atentados das Torres Gêmeas.
Seu outro livro Antifrágil talvez possa ser visto como um complemento ao anterior, nos mostrando que apesar de os Cisnes Negros serem eventos que não podem ser previstos, é possível pelo menos se preparar para eles.
E esse preparo exige uma qualidade raríssima e pouco compreendida, muitas vezes confundida com outras. Chama se antifragilidade. Esse é um conceito que se confunde com resiliência, mas apesar de parecidos não são iguais, visto que a resiliência é a capacidade de um organismo em resistir a fortes impactos, sem no entanto se quebrar, permanecendo intacto. No entanto, apesar de uma qualidade positiva a resiliência não consegue aprender com o ocorrido e atualizar-se. É o que acontece com a antifragilidade, que além de resistir aos impactos dos acontecimentos, ainda se atualiza, aprende com a situação e em um próximo confronto terá uma vantagem estratégica.
Um exemplo bastante prático de antifragilidade seria nosso sistema imunológico que ao ser atacado , consegue aprender com a situação, guarda na memória biológica o que lhe adveio, e em uma próxima aproximação com virus e bactérias, terá uma resposta muito mais positiva.
Lendo Taleb me descobri frágil, que é o contrário da antifragilidade. Por ter apenas uma profissão, professor,  apenas uma renda estou a mercê de toda a aleatoriedade e instabilidade da economia brasileira. Estou me sentindo como aquele peru,( que Taleb usa como exemplo) que todos os dias recebe do dono da granja sua ração diária. Assim passam se os dias e o peru, tem certeza de que seu dono sempre irá alimentá-lo. E assim acontece até o dia 24 de dezembro. Naquele dia, para o peru nada é novo. Da mesma maneira sua expectativa é de que, a qualquer momento seu amigo venha alimentá-lo. Mas não é isso o que irá ocorrer. Naquele fatídico dia 24, o peru será a refeição. 
A diferença é que a leitura de Taleb, me fez perceber que sou a próxima vítima antes da ceia de Natal, mas me parece que isso me ajuda pouco, pois não consigo encontrar uma solução para o atual momento em que estou vivendo em minha carreira e vida econômica.

SOBREVIVENDO

Já me questionei por diversas vezes, se de fato em algum momento eu tive uma experiência verdadeira de estar vivo, não no sentido biológico, mas de realmente aproveitar o que a Vida nos oferece enquanto vivências verdadeiras, que brotam do fundo de nossa alma, e não simplesmente uma reação a estímulos consumistas, a modelos de vida que nos são impostos pela sociedade.
Por inúmeras vezes enxergo a vida do cidadão comum no Brasil, como aquela vida dos servos da Idade Média, cujo maior prazer eram as festas religiosas, onde poderia quem sabe, dançar, conhecer mais pessoas interagir , enfim sentir- se alguém por alguns momentos.
Aqui no meu bairro Parque São Bento em Sorocaba SP. a maior diversão das pessoas é ir ao culto aos domingos. Porque na Igreja se apresentam peças teatrais,  danças, coreografias, exibições diversas, além das festas por diferentes motivos.
É claro que tudo pelo viés religioso, 
Talvez o mais acessível economicamente seja o cinema, onde consigo ir algumas vezes durante o mês. Ou seja, um professor formado, concursado, com inúmeros cursos de atualização que está a dezoito anos na rede pública, consegue apenas ir ao cinema com o salário que recebe. Desanimador Isso é muito entediante, porque a gente fica impregnado com uma visão de mundo tão pequena, e que apesar de tantos livros que se lê, e que nos dão a dimensão do que é o mundo, as diversas culturas e riqueza dessa Cultura, temos quase sempre a visão apenas de uma : A visão cristã.
Isso está se tornando comum no País, onde em cada esquina existe uma denominação religiosa, e onde de acordo com muitas pesquisas em alguns anos seremos não mais uma nação de católicos mas de evangélicos.
O mais inquietante disso é que o Estado que deveria ser laico, está também sendo invadido pela religião, haja visto a bancada evangélica que domina amplos setores no Congresso, fazendo cultos evangélicos em secretarias e departamentos do Governo, além da concessão de inúmeras redes de televisão e rádio para que os pastores possam doutrinar seus membros.
Sou cristão, mas não concordo com essa homogenização da sociedade. Acredito no poder do Cristianismo, mas também na cultura clássica, secular, na filosofia, nas Artes, na Música também como poderes transformadores das atitudes humanas.
Me sinto angustiado em ter que partilhar valores que não são os meus valores, embora os respeite e acredite que muitos deles ainda são importantes dentro de nossa Cultura.
Prefiro eleger a Ética e a Filosofia como norteadores do agir humano em sociedade, deixando para a Igreja, dentro do seu contexto a criação de regras morais de conduta.
Me sinto sobrevivendo, dentro de um sistema engessado pela religião, que quer impor verdades, que exige comportamentos, que prioriza controlar ações , e até mesmo ideias.
Vivemos momentos tristes na atualidade, momentos de pobreza intelectual moral e ética.

FESTA JUNINA!

Ontem fui ao arraial de Lajeado, fazia um tempo que não ia ver as quadrilhas dançarem nas festas juninas. O povo do norte e nordeste brasile...