domingo, 9 de abril de 2017

A DESORDEM MUNDIAL

Como todo brasileiro tenho acompanhado e vivido intensamente todo esse turbilhão de tendências e mudanças ocorridas no Brasil nesses últimos três anos. Vivenciamos a eleição de Dilma Rouseff já antecipando que teríamos tempos difíceis. Ninguem precisaria ser vidente para entender que o governo petista sofreria forte  oposição, primeiro por parte do empresariado, depois de políticos e pensadores neoliberais, além de uma classe média que se importa muito mais em consumir do que propriamente com a formação de uma sociedade mais justa.
Não podemos negar também que toda essa desestabilização ocorrida no país, tanto na economia como no mundo político teve a participação de agentes externos, o que nos leva invariavelmente aos Estados Unidos. Isso não tem nada a ver com "teorias da conspiração" São fatos comprovados, que o cientista político brasileiro, talvez um dos mais importantes, Luis Alberto Muniz Bandeira, traça em seu livro Desordem Mundial.
Com farta documentação e pesquisa Muniz Bandeira constata algo que todos nós de certo já desconfiávamos: Os Estados Unidos com sua máquina ideológica desestabiliza Países, economias, a fim de manter seu poderio militar, financeiro e ideológico. É o espectro da dominação global.
Não estão  muito longe os acontecimentos da Primavera Árabe, iniciadas primeiramente na Tunísia e que se alastraram pelo mundo árabe. Fruto de contradições socioeconômicas profundas, os acontecimentos teriam sido também , influenciados e financiados pelos Eua, , em funçaõ da posição estratégica de muitos países árabes e principalmente por questões ligadas estritamente ao petróleo. 
Podemos citar como pano de fundo um livro do intelectual americano Gene Sharp Da ditadura a democracisa, onde são traçados métodos de protestos não violentos que teriam por base desestabilizar governos, oferecendo caos e confusão, situações propícias para que então oposições financiadas, conseguissem promover mudanças com o beneplácito da população.
Assim estamos diante de grandes desafios: Como contrapor, através de uma resistência possível novas maneiras de se pensar um País, uma sociedade, quando o mundo está sendo dominado pela ditadura do capital? Como poderemos nos organizar em face de tão poderoso inimigo?

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