segunda-feira, 16 de julho de 2018

GUERRA INFINITA

Guerra Infinita não foi apenas um filme de ação e aventura. Claro que teve tudo isso, e muito, mas também conseguiu nos levar algumas reflexões interessantes.
Talvez a maioria tenha apenas se divertido com a intensa luta entre  os Vingadores e o vilão Thanos, mas por mais que eu tente, sempre tento enxergar algo além do simples quebra quebra.
Thanos me impressionou pela sua força, seus poderes, a execução de seus planos, a busca e a captura de todas as jóias do Infinito que o tornaram um Ser indestrutível praticamente.
Mas além de todo esse poder é possível enxergar dentro do anti-herói, por meio de suas atitudes, dos conflitos que vão surgindo no desenrolar da trama algo que poderíamos chamar de "humano"
Pode se perceber por exemplo, na questão da ideia que o vilão tem a respeito da vida nos mundos, entendendo que era preciso diminuir ao máximo o número de habitantes dos planetas, a fim de se produzir uma vida com mais qualidade. Raciocínio malthusiano puro, mas que tem uma grande lógica , afinal todos sabemos que a superpopulação dentro de um mundo finito, com recursos finitos e ainda por cima, dominado por Países com alta tecnologia que não cederão suas vantagens.
O que podemos antever de tudo isso que acontece hoje é somente guerra, porque a percepção dos povos é que discursos humanitários, utopias que ensinam as pessoas a sonhar com um mundo mais justo, mais igual mais possível, nunca se concretizaram. E o passado nos ensina igualmente que foram esses momentos de intensificação dos conflitos, dos interesses, da busca por novas terras, comércio , levou a Humanidade a duas Grandes Guerras.
Thanos pensava parecido, ele entendia que o seu Universo não conseguiria ser belo, próspero e possível com muitas pessoas. Por isso ele tinha umas ideologia que legitimativa toda a sua violência.
Também podemos ver a face humana de Thanos quando ele salva a pequena menina da morte e em um gesto afetivo a resguarda de todos os males tomando - a como filha.
E essa situação se torna um grande conflito dentro do seu coração, ( se é que ele tinha um rs) quando precisa escolher entre a vida da jovem e  o sucesso em sua busca pelas jóias do infinito.
Enfim, num estalar de dedos tudo pareceu estar definido, arranjado , solucionado.
No entanto, no final da película vimos um Thanos, olhando para o vazio, talvez indagando. TERIA VALIDO A PENA?

terça-feira, 3 de julho de 2018

PARECE SURREAL... MAS É REAL!!!


Meu primeiro contato com a epilepsia aconteceu na escola e confesso que fiquei bastante assustado. Era algo novo para mim, também era bastante jovem. Mas um rapaz estava no chão em convulsões, e as pessoas ali ao redor sem saber muito bem o que fazer. Aos poucos fui conhecendo mais sobre a sintomologia e descobri que egípcios e sumérios a mais de 3000 anos já falavam sobre a questão. 
E muitos entendiam os sintomas como uma possessão por espíritos, o que talvez tenha dado sentido a origem da palavra " ser possuído, ser apanhado de repente"
Depois em leituras entendi o fenômeno pela química cerebral: Era como se em determinado momento ocorresse uma TEMPESTADE NO CÉREBRO, onde todas as sinapses acontecessem ao mesmo TEMPO.
A medicina avançou bastante no tratamento, embora ainda se tomem remédios para controle, em muitos casos existe uma operação que SEPARA OS DOIS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS, ligados por um FEIXE DE NERVOS CHAMADO CORPO CALOSO. Esses nervos fazem a comunicação entre os dois hemisférios, e quando se corta essa comunicação DE CERTA MANEIRA A PESSOA PASSA A TER DOIS CÉREBROS.
E os neurocientistas foram percebendo situações interessantes: Cada HEMISFÉRIO passava a ter sua PRÓPRIA CONSCIÊNCIA. Dava-se um comando ao Hemisfério esquerdo que respondia de uma maneira, mas o DIREITO TINHA OUTRA OPINIÃO SOBRE O ASSUNTO. Perguntava-se ao HEMISFÉRIO ESQUERDO O QUE QUERIA SER : " Advogado, era a resposta. Mas o Direito dizia : Desenhista. Pessoas que tiveram algum tipo de distúrbio em relação aos hemisférios: por exemplo, pedia-se ao marido, via hemisfério esquerdo para cumprimentar a mulher.... a mão direita controlada pelo hemisfério esquerdo acionava os músculos para exercer o cumprimento, mas a mão esquerda comandada pelo direito, queria dar um soco .
As pesquisas avançam e nos fazem questionar ... existe um Eu que comanda, ou na verdade existem muitas consciências dentro do nosso cérebro? E se o meu hemisfério esquerdo, analítico , racional quisesse ser Ateu, mas o meu hemisfério direito espiritualista , criativo optasse por ser Budista? Como as Religiões trabalhariam com a questão... No Cristianismo, como salvar "meia pessoa" quando em hipótese um hemisfério aceitar Jesus e outro não? Parece surreal, mas são pesquisas já de algumas décadas!

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

PENSAR BEM É TER IDEIAS ADEQUADAS

Nascemos com poucos referenciais , visto que nosso cérebro biologicamente falando, está em formação,  embora, já no ventre da mãe é possível experimentarmos sensações de prazer, de acolhimento, como também de angústias, de medos e de  frustrações , tudo isso porque recebemos essas impressões pelo corpo materno.
Somos um mistério. Afinal o que realmente nasce? Uma tábula rasa, ou uma mente, onde estão embutidas potencialidades que serão desenvolvidas dentro do nosso contexto de Vida?
Claro, existem  teorias, algumas centenárias sobre o assunto ,  não vou discorrer sobre elas nesse post.
Enfim, ao sermos socializados ,como esponjas, assimilamos , através de nossos pais, irmãos, parentes e amigos o que se coloca ao nosso redor. 
E pelo que  entendo, a maioria das pessoas dispõem de pouquíssimos conhecimentos sobre o funcionamento cerebral,  a importância nos primeiros anos de vida de uma intensificação do ambiente, dos processos, dos objetos,  cores,  sensações, texturas, pluralidades e diversidade de situações em que a criança deveria ser exposta , a fim de proporcionar ao cérebro condições de excelência.
Infelizmente, nossos filhos recebem pouca estimulação, e condenamos gênios a mediocridade, quem sabe.
Somos configurados até a idade da pré adolescência ao senso comum, com ideias bem populares sobre a vida, com a religião cristã permeando cada ação, pensamento, sentimento.
A partir desse contexto iniciam-se questionamentos sobre essa visão de mundo estereotipada que nos foi passada e infelizmente, na maioria de nós, permanecerá até nossa morte.
Alguns se mantêm no primeiro modelo de gênero de conhecimento a vida toda, é o que postula  Espinosa filósofo que viveu no século XVII .

Esse é o  senso comum, que imagina a realidade apenas pelas sensações que recebe dela.
Transportando tal modelo mental para tudo que ocorre ao nosso redor, podemos antever alguns transtornos que se materializam em virtude dessa maneira de enxergar a Vida. 
Um deles seria a passividade diante das situações que ocorrem, porque se  apenas interpreto o que acontece , sem entender as causas, apenas avaliando pelo efeito, pouco posso transformar. 
Já no segundo gênero do conhecimento, conseguimos ampliar um pouco  nossa maneira de perceber , quando através de um método de raciocínio tentamos encontrar os motivos que ocasionam os efeitos.
E ao compreender o motor por trás dos acontecimentos, me torno um pouco mais livre.
O terceiro gênero de conhecimento é o mais ampliado de todos eles: Por meio da intuição , me apercebo do momento presente e diante disso , uso o método científico para testar esse insight e desse processo incorporo o conceito ao já vivenciado.
Pode-se exemplificar o enunciado acima servindo-se se do sonho que o químico Kekulé teve certa noite.
No sonho,o cientista via uma cobra mordendo o próprio rabo. E dias antes ele estava procurando a fórmula do benzeno. O bicho se formava por um anel de carbonos , como uma cobra mordendo o próprio rabo.
Ao acordar, utilizou-se de seu pensamento científico para compreender a mensagem intuitiva que recebera do sonho e assim a fórmula do benzeno foi encontrada.
Espinosa ensinava ser esse  o processo do bem pensar, das ideias adequadas e seriam esses pensamentos que nos libertariam das imagens, do senso comum da ignorância da Humanidade.
Parece que ainda estamos longe disso, todavia devemos continuar a insistir em que a sociedade receba uma educação de qualidade a fim de transcendermos esses momentos obscuros que vivemos.

A VIDA TEM O MESMO VALOR EM TODOS OS SERES!

Existe uma ideia bem definida e difundida na sociedade afirmando ser o humano, o melhor dentro da criação.
É comum lermos na imprensa ou ouvirmos situações de alguém, agindo sob forte emoção  e intempestivamente ocasionar  uma tragédia. Nesses casos , a frase trivial "Aflorou o lado animal, de besta, irracional" se torna clichê
Provavelmente essa ideia de nossa ascendência,  tenha nascido da religião, especificamente a cristã, que orienta o mundo ocidental.
No livro de Gênesis encontramos Adão dominando  sobre os animais e  nomeando-os todos, ordem dada por Deus. Dessa narrativa, alguns teólogos podem ter interpretado: Teríamos a primazia, sendo homens, seres pensantes possuindo linguagem definimos conceitos e possibilidades.
Além disso, é ensinado  sermos nós, a coroa da criação pois  Deus teria criado o Homem e no sétimo dia descansado, dizendo que tudo que foi feito seria Bom! 
Buscando um enunciado para legitimar seu governo sobre a Natureza e assim sobre todos os demais seres, alguns , espertamente, sabedores da influência do cristianismo, tomaram para si esse discurso e o difundiram na sociedade. 
Porém, sabemos pela experiência, leitura, conhecimento de mundo, que existem outras maneiras de enxergar a Vida.
Muitas religiões valorizam a Biosfera em sua totalidade, levando em consideração os diversos ecossistemas e de como todos nós  , junto com a Natureza fazemos parte de algo Maior.
E diante dessa Visão não existe essência mais sagrada do que a outra, o que nos leva a compreender que não estamos descolados da Natureza, portanto o valor de existência de um simples inseto é tão crucial como a nossa.   
Não estou defendendo aqui que somos iguais aos insetos, aos animais, mas antes que A Vida que permeia cada ser, vale o mesmo.
No entanto, como seres humanos, desenvolvemos racionalidade, sensibilidade, intuição, e principalmente linguagem.
E a linguagem ,  embora muitos não atentem, tem um VALOR  importante nessa equação, porque é através dela que legitimamos essa domesticação atual.
E você? O que entende dessa questão? Poderia adicionar mais argumentos para nossa discussão? 

SER JUSTO É CADA UM VIVER NO SEU QUADRADO

Procuramos hoje e sempre, formulações para abstrações que utilizamos em nosso cotidiano, porque somos seres que buscam sentidos em tudo o que fazemos.
Dessa forma, a questão da Justiça é importante para a sociedade, em função de a partir dessa conceituação, podermos agir norteados por uma ideia que legitime nossa ação.
Há muitas definições sobre o assunto, e acredito que atualmente o que se traduz como tal, seria o pensamento de que para alcançarmos um País onde exista de fato, um ambiente igualitário para todos, faz se necessário que opere um Direito, um conjunto de Leis, que defina a cada um seu lugar dentro do coletivo. Dito de outra forma, Justiça se faz com leis, e boas leis, que permitam a grupos sociais se manterem em certa harmonia dentro do campo social.
Entendemos pela experiência que isso seria apenas o ideal, que nas relações quotidianas o que prevalece ,na maioria das vezes é o poder pessoal e econômico, legando aos mais pobres a exclusão e a impossibilidade de encontrarem equidade.
Na Antiguidade, também  se argumentava  a respeito  do que seria um indivíduo justo. Se nos espelharmos  nos gregos, que foram na visão da História Ocidental, aqueles que deram início ao que conhecemos como civilização nessa parte do Planeta, Sócrates por exemplo, entendia o problema como algo a ser esquadrinhado, além é claro da premissa de que fundamentalmente existia, no mundo ideal um puro conceito do que seria Justiça.
Há bons atos, existem leis humanitárias entre nós, mas jamais serão produções perfeitas.
Por outro lado, na República de Platão temos o conhecimento através do qual, para que alguém fosse considerado justo deveria viver de acordo com a sua missão de vida.
Explico. Na idealização  cósmica do mundo imaginada pelos gregos, estamos  em um Kosmos perfeito e finito, onde leis gerais determinavam tudo o que aconteceria.
Nesse sistema, nos encaixaríamos em uma  "engrenagem", e m ao descobrir nosso lugar no Kosmos , deveríamos viver, alcançando assim a eudaimonia.
Isso seria cumprir sua missão. 
Na cidade perfeita imaginada por Platão, não seria diferente. Ser justo  era, simplesmente atuar em função de suas capacidades , sabendo exatamente seu lugar no Universo, agir de acordo com essa ideia. 
 Portanto, não se  intrometendo no espaço do outro e procurando a excelência naquilo que faz teríamos uma sociedade perfeita,  justa.
Parece bem diferente do que apreciamos  hoje por Justiça, onde muitos a entendem no sentido de dar a cada um segundo a sua capacidade e necessidade.
E você? Qual sua posição a respeito do tema, e como poderia se alinhar com tantas outras percepções sobre o assunto?

sábado, 5 de agosto de 2017

ARETE

Muitos definem Felicidade pelos bons momentos em que viveram, pelo que sentiram, usando assim critérios subjetivos. Poderíamos dizer então que felicidade é algo relativo a cada pessoa .
Existiria uma Felicidade objetiva? Haveria critérios para se avaliar se alguma pessoa é feliz ou não?
Ontem li um artigo que versava sobre esse tema. È vem de uma fonte grega de mais de 2000 anos e seu nome é Aristóteles.
Para o pensador a felicidade é sim, objetiva, e devem existir critérios para dizer se alguém é feliz ou não.
Resumidamente poderia se dizer que a palavra grega  eudaimonia, traduzida por felicidade carrega dentro de si uma significação mais rica e profunda.
Seria algo assim como Florescimento ou vida boa e assim não dependeria, como pensamos hoje apenas de momentos felizes, mas pelo contrário, de uma série de critérios, uma construção que duraria uma Vida e além dela mesma.
Alguns critérios objetivos para que alguém pudesse ser feliz de acordo com o filósofo seria a pessoa ter amigos, ter uma boa sorte, compreender sua finalidade dentro do Cosmo organizado e assim desenvolver as virtudes, buscando nelas sempre o meio termo.
E é claro, sem deixar de lembrar que o conhecimento, a contemplação seria, talvez a suprema virtude, o que de fato, poderia fazer com que trancendessemos nossa natureza
Aristóteles parte da ideia de que cada ser existente na Natureza tem uma finalidade. O olho tem a finalidade de enxergar, á agua tem a finalidade de molhar, e assim por diante. Se dentro desse conceito, nós como seres humanos descobrirmos nossa finalidade, nos encaixaríamos dentro do padrão organizado do caos e teríamos grandes chances de sermos felizes.
E todo esse florescimento , é claro demandaria um esforço, uma construção que dia após dia nos levaria a excelência.
Aretê seria mais ou menos a concepção dessa ideia de desenvolvimento como um todo.
Os gregos acreditavam que o homem deveria ser educado em todas as dimensões, assim valorizavam principalmente a educação Física, as Artes como a música e a gramática.
Algum tempo depois, além desses conceitos, alinhou-se também a noção de cidadão, o que os levou a valorizarem a oratória e a retórica, por para ser cidadão era preciso discursar no Ágora e lutar pelas suas ideias.
É claro que o Aretê se alinha com o conceito da felicidade, da vida boa , porque ao maximizar minhas virtudes , alcanço a excelência e assim vivo mais feliz.
Dizem até, que na ideia em um sentido mais amplo, até depois da morte poderia-se ser mais ou menos feliz, dependendo da sorte que teriam nossos descendentes. Se um filho, perdesse os bens deixado pelos pais , essa felicidade seria menor, o morto seria menos feliz, teria uma vida menos boa. Ao conrário, se o filho enriquecesse então o morto teria a felicidade aumentada.
Assim, entende-se a diferença do que se pensava em termos do que era felicidade nos tempos gregos e a atual. Perdeu-se muito em termos de conceitos, em qualidade de existência. 
Hoje, não florescemos mais em todas as dimensões, porque estamos preocupados em apenas sentir, aproveitar intensamente o momento, como se tudo fosse fugaz. Não existe mais uma construção, um legado!

domingo, 11 de junho de 2017

VISÃO COMPARTILHADA

É muito fácil observar como a sociedade atual está dividida em diversos nichos, cada um buscando seus próprios objetivos.
Claro, que isso é positivo em muitos sentidos porque em tese, cada um de nós tem seus próprios interesses, seus talentos individuais , não somos iguais , apenas no sentido jurídico da Lei. E mesmo essa igualdade da lei é apenas discurso , visto que todos os dias exemplos se multiplicam de que, aqueles que detém maior poder econômico conseguem os melhores advogados e vencem suas batalhas com facilidade.
Assim, na questão das diferenças individuais, dentro de uma proposta liberal é plenamente lícito cada um buscar seus próprios objetivos. Por outro lado , quando precisamos de ação conjunta, em questões fundamentais da existência humana, permanecemos dentro dessa divisão constante o que impossibilita gerarmos correções em questões fundamentais para o ser humano. Talvez esteja nesse sentido, subentendido a máxima de Maquiavel " Dividir para reinar" que as grandes Corporações obrigam os governos e políticos fazerem para manter sua hegemonia.
Quando falo em questões fundamentais, poderia elencar por exemplo a questão do emprego, a fome, e a extrema desigualdade social. 
Esse não é uma preocupação de um comunista ou socialista, não me alinho a essas tendências ideológicas, mas uma preocupação de um ser humano que comunga os mesmos sentimentos de outros seres humanos.
De que maneira posso dormir com tranquilidade enquanto milhões de pessoas estão desempregadas, passando fome, morrendo nas filas dos hospitais... não é apenas uma questão de ingerência de políticos, de ideologias, mas é uma realidade que de certa forma, pede , de cada um de nós uma urgência.
Nesse momento em que atravessamos grave crise econômica, moral e ética não deveríamos ser coxinhas ou mortadelas,esquerda ou direita, certo ou errado, mas sim cada um de nós devia compartilhar a visão de um Brasil só.
Há uma história que quero usar para exemplificar o exposto acima. 
Séculos antes de Cristo , um escravo trácio deu muito trabalho ao império romano, na época a grande potência mundial. E Roma, com sua política expansionista havia criado um problema para si mesma: Ao escravizar os povos vencidos criou uma massa que a qualquer momento poderia se insurgir contra o Império
No caso de Spartacus e seus amigos foi exatamente isso que aconteceu.Munidos de facas, fugiram  e se acamparam próximo ao Monte Vesúvio , de onde por muitos anos produziram um movimento que importunou muitos os romanos. Diversas legiões foram enviadas contra os escravos, que venceram todas. Até que o Império mandou o general Pompeu com 12 mil homens.
A partir daqui a exposição parte para a lenda. Os escravos foram vencidos. Os generais  propõem a eles  as seguintes alternativas: "Vocês foram presos e o destino de um escravo preso é a crucificação. Mas o Império será benigno  lhes perdoará a todos, se disserem qual de vocês é o escravo Spartacus.
 Havia, segundo a lenda milhares de escravos.... Talvez naquele momento, alguns se entreolharam, hesitaram por um instante e um por um se levantou dizendo..... Eu sou Spartacus.... Eu sou Spatrtacus.... Até que todos os escravos , com a mesma visão responderam: Eu sou Spartacus.
Provavelmente o fim dessa história seja apenas lenda,quem sabe. Mas o mais importante é percebermos a força de um líder, de alguém que consegue mobilizar e inspirar em cada um o melhor de si mesmo, ao ponto de seu liderado se transformar no próprio Líder.
Precisamos dessa visão compartilhada em nossa família, no lugar do trabalho, nas igrejas, nos diversos ambientes sociais que vivemos. Precisamos de uma Visão compartilhada no País que produza uma sociedade um pouco mais Justa, mais humana . É claro, que jamais conseguiremos unanimidades, mas com certeza produziremos consensos!

FESTA JUNINA!

Ontem fui ao arraial de Lajeado, fazia um tempo que não ia ver as quadrilhas dançarem nas festas juninas. O povo do norte e nordeste brasile...