terça-feira, 15 de setembro de 2020

A BELA E A FERA

 Há muitos anos, em uma terra distante, viviam um vendedor viajante e suas três filhas . A mais jovem era a mais linda e carinhosa, por isso

era chamada de "BELA".
       Um dia, o pai teve de viajar para longe a negócios. Reuniu as suas filhas e disse:
— Não ficarei fora por muito tempo. Quando voltar trarei presentes. O que vocês querem?
- As irmãs de Bela pediram presentes caros, enquanto ela permanecia quieta.  O pai se voltou para ela, dizendo :
— E você, Bela, o que quer ganhar?
— Quero uma rosa, querido pai, porque neste país elas não crescem, respondeu Bela, abraçando-o fortemente.
     O homem partiu, conclui os seus negócios, pôs-se na estrada para a volta. Tanta era a vontade de abraçar as filhas, que viajou por muito tempo sem descansar. Estava muito cansado e faminto, quando, a pouca distância de casa, foi surpreendido, em uma mata, por furiosa tempestade, que lhe fez perder o caminho. Desesperado, começou a vagar em busca de uma pousada, quando, de repente, descobriu ao longe uma luz fraca. Com as forças que lhe restavam dirigiu-se para aquela última esperança.
Chegou a um magnífico palácio, o qual tinha o portão aberto e acolhedor. Bateu várias vezes, mas sem resposta. Então, decidiu entrar para esquentar-se e esperar os donos da casa. O interior realmente, era suntuoso, ricamente iluminado e mobiliado de maneira esquisita.
      O velho mercador ficou defronte da lareira para enxugar-se e percebeu que havia uma mesa para uma pessoa, com comida quente e vinho delicioso.  Extenuado, sentou-se e começou a devorar tudo. Atraído depois pela luz que saía de um quarto vizinho, foi para lá, encontrou uma grande sala com uma cama acolhedora, onde o homem se esticou, adormecendo logo. De manhã, acordando, encontrou vestimentas limpas e uma refeição muito farta. Repousado e satisfeito, o pai de Bela saiu do palácio, perguntando-se espantado por que não havia encontrado nenhuma pessoa. Perto do portão viu uma roseira com lindíssimas rosas e se lembrou da promessa feita a Bela. Parou e colheu a mais perfumada flor. Ouviu, então, atrás de si um rugido pavoroso e, voltando-se, viu um ser monstruoso que disse:
— É assim que pagas a minha hospitalidade, roubando as minhas rosas? Para castigar-te, sou obrigado a matar-te!
     O mercador jogou-se de joelhos, suplicando-lhe para ao menos deixá-lo ir abraçar pela última vez as filhas. A fera lhe propôs, então, uma troca: dentro de uma semana devia voltar ou ele ou uma de suas filhas em seu lugar.
     Apavorado e infeliz, o homem retornou para casa, jogando-se aos pés das filhas e perguntando-lhes o que devia fazer. Bela aproximou-se dele e lhe disse:
— Foi por minha causa que incorreste na ira do monstro. É justo que eu vá...
     De nada valeram os protestos do pai, Bela estava decidida.
Passados os sete dias, partiu para o misterioso destino.
     Chegada à morada do monstro, encontrou tudo como lhe havia descrito o pai e também não conseguiu encontrar alma viva.
Pôs-se então a visitar o palácio e, qual não foi a sua surpresa, quando, chegando a uma extraordinária porta, leu ali a inscrição com caracteres dourados: "Apartamento de Bela".
     Entrou e se encontrou em uma grande ala do palácio, luminosa e esplêndida. Das janelas tinha uma encantadora vista do jardim.
Na hora do almoço, sentiu bater e se aproximou temerosa da porta.
Abriu-a com cautela e se encontrou ante de Fera. Amedrontada, retornou e fugiu através da salas. Alcançada a última, percebeu que fora seguida pelo monstro. Sentiu-se perdida e já ia implorar piedade ao terrível ser, quando este, com um grunhido gentil e suplicante lhe disse:
— Sei que tenho um aspecto horrível e me desculpo ; mas não sou mau e espero que a minha companhia, um dia, possa ser-te agradável. Para o momento, queria pedir-te, se podes, honrar-me com tua presença no jantar.
    Ainda apavorada, mas um pouco menos temerosa, bela consentiu e ao fim da tarde compreendeu que a fera não era assim malvada.
Passaram juntos muitas semanas e Bela cada dia se sentia afeiçoada àquele estranho ser, que sabia revelar-se muito gentil, culto e educado.
Ficheiro:Anne Anderson05.jpg
    Uma tarde , a Fera levou Bela à parte e, timidamente, lhe disse:
— Desde quando estás aqui a minha vida mudou. Descobri que me apaixonei por ti. Bela, queres casar-te comigo?
   A moça, tomada de surpresa, não soube o que responder e, para ganhar tempo, disse:
— Para tomar uma decisão tão importante, quero pedir conselhos a meu pai que não vejo há muito tempo!
     A Fera pensou um pouco, mas tanto era o amor que tinha por ela que, ao final, a deixou ir, fazendo-se prometer que após sete dias voltaria.
    Quando o pai viu Bela voltar, não acreditou nos próprios olhos, pois a imaginava já devorada pelo monstro. Pulou-lhe ao pescoço e a cobriu de beijos. Depois começaram a contar-se tudo que acontecera e os dias passaram tão velozes que Bela não percebeu que já haviam transcorridos bem mais de sete.
    Uma noite, em sonhos, pensou ver a Fera morta perto da roseira.
Lembrou-se da promessa e correu desesperadamente ao palácio.
Perto da roseira encontrou a Fera que morria.
    Então, Bela a abraçou forte, dizendo:
— Oh! Eu te suplico: não morras! Acreditava ter por ti só uma grande estima, mas como sofro, percebo que te amo.
     Com aquelas palavras a Fera abriu os olhos e soltou um sorriso radioso e diante de grande espanto de Bela começou a transformar-se em um esplêndido jovem, o qual a olhou comovido e disse:
— Um malvado encantamento me havia preso naquele corpo monstruoso. Somente fazendo uma moça apaixonar-se podia vencê-lo e tu és a escolhida. Queres casar-te comigo agora?
     Bela não fez repetir o pedido e a partir de então viveram felizes e apaixonados para sempre

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

O RATINHO QUE QUERIA VOAR

 

O ratinho que queria voar

    O ratinho tinha descoberto que os pássaros possuíam a faculdade de voar e desejava poder imitá-los. Que fantástico seria poder voar bem alto, de uma forma tão rápida e suave, e ver o mundo a seus pés! Passava as horas a contemplar o esvoaçar dos passarinhos, cada vez mais obcecado com o sonho que sua mente tinha criado.

    Assim, cheio de entusiasmo, começou a colecionar penas soltas, que encontrava espalhadas sobre a erva do campo. Rapidamente juntou uma quantidade suficiente delas para dar um novo passo em seus planos. Com essas penas, construiu duas pequenas asas, subiu ao ramo mais alto de uma árvore e, abrindo suas asas, lançou-se no ar, disposto a voar.

    Vejam só o que aconteceu. Nosso ratinho caiu de focinho no chão. Que queda espetacular! Quando recuperou os sentidos, verificou que tinha partido duas patas e numerosos dentes. Foi milagre não ter morrido.

    Durante sua longa convalescença, o ratinho pensou no que lhe acontecera e compreendeu que tinha feito mal ao tentar voar como os pássaros. Agora, que não podia utilizar suas patas porque estavam engessadas, teve saudades do prazer de correr, saltar, andar, brincar e poder aproximar-se de um belo queijo para trincar, ou apanhar pinhões, ou… tantas outras coisas!

    Com o tempo, o ratinho curou-se e pôde voltar a correr. Estava contente com as patinhas que a Natureza lhe tinha dado. Os pássaros que ficassem com o céu, pois ele já tinha muito com que viver sobre a terra! A partir dessa experiência, o ratinho foi muito mais feliz.

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

FOLCLORE E LENDAS URBANAS EM SOROCABA

 Neste mês em que é comemorado o Dia do Folclore — cuja data oficial f 22 de agosto — o Cruzeirinho lembra de alguns mitos e lendas. No domingo passado falamos sobre o saci, o curupira e demais personagens da cultura brasileira. Hoje é a vez de abordar o folclore de Sorocaba. Aqui na cidade, alguns acontecimentos ficaram marcados como os casos da boneca Xuxa, da barata gigante e ainda a recepção aos ETs no Morro da Mariquinha. [Uma dica: só continue lendo se tiver certeza que não ficará com medo. Mas se quiser prosseguir, então respira fundo e vamos para os fatos].

O historiador e pesquisador sorocabano Carlos Carvalho Cavalheiro, autor do livro “Folclore em Sorocaba” lembra que a boneca Xuxa assustou muitas crianças. O caso está completando 30 anos. Acompanhe: no passado, lançaram uma boneca réplica em miniatura da Xuxa, apresentadora de televisão, que tinha um programa infantil, sucesso entre as crianças. Ter uma dessas era o sonho de muitas meninas. Diz a lenda que uma garotinha pediu a boneca para sua mãe e, sem dinheiro, a mãe disse que só compraria se o diabo ajudasse.

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Folclore de Sorocaba é povoado de mistérios
Em 1989, a população ficou com medo da boneca da Xuxa. Crédito da foto: Divulgação

Inexplicavelmente, no dia seguinte a mãe conseguiu o dinheiro e deu a boneca para a menina. Ela dormiu com o brinquedo e acordou toda arranhada. Um detalhe: as unhas de plástico da boneca foram encontradas com manchas de sangue! Há quem acredite que a boneca chegou a matar a criança com as unhas. Um verdadeiro horror. A mãe, então, teria levado a boneca à Catedral Metropolitana para exorcizar o brinquedo.

Essa história se espalhou e assustou muita gente, aí uma multidão foi até a igreja no dia 9 de novembro de 1989 para ver a boneca e saber se o padre conseguiu exorcizar. O monsenhor Mauro Vallini precisou fechar as portas do local para minimizar o tumulto. Ele chamou a imprensa e disse que tudo não passava de boato. Isso tudo foi noticiado pelos jornais da época, inclusive o Cruzeiro do Sul. Até hoje muitas pessoas lembram do caso.

Tipos populares

Folclore de Sorocaba é povoado de mistérios
A lendária Alzira Sucuri. Crédito da foto: Arquivo JCS

Carlos Cavalheiro também lembra dos tipos populares. “São personagens do povo, conhecidos por estarem presentes na paisagem urbana. Sorocaba sempre contou com esses personagens como a Alzira Sucuri e a Maria Picareta, entre tantos outros”, afirma. “Sobre eles se criam histórias, enfim, todo um imaginário se constrói em torno dessas figuras, por isso acabam sendo consideradas personagens, como uma espécie de folclore”, complementa o historiador.

Alzira Sucuri ou Alzira Louca era uma mulher que andava pelas ruas da cidade falando que tinha sido noiva e foi abandonada no altar. Os seus noivos eram pessoas da alta sociedade, segundo as suas histórias. Ela costumava xingar os moleques que a chamavam de sucuri. Quando via um casal de namorados, já falava: “Casar que é bom ninguém quer”. Foi, por muitos anos, interna do Hospital Psiquiátrico Jardim das Acácias.

Já sobre a Maria Picareta, conforme Carlos, diziam que era muito trabalhadora e uma grande cozinheira, empregada pela Família Grohman. Andava enfeitada de bijuterias e joias falsas, acreditando ser rainha. Já idosa, perambulava pelas ruas da cidade até que foi viver no Lar São Vicente de Paulo.

 

Atualmente, diz Carlos, Sorocaba continua tendo os seus tipos populares. “Até há poucos anos havia o João da Bike, que andava com sua bicicleta exageradamente enfeitada com luzes, buzinas, pisca-pisca, adesivos, fitas coloridas. Era comum vê-lo ainda no começo dos anos 2000”, recorda.

Outro tipo popular da atualidade chama a atenção por sua vestimenta, que lembra a de um super-herói. “É um homem que prefere o anonimato, mas sai de bicicleta à noite, vestido todo de preto e com o rosto encoberto”, descreve Carlos.

O principal é saber que todas essas histórias povoam o imaginário da população, seja causando medo, curiosidade ou ajudando a ter mais cuidado com o mundo, afinal pode ser que surja algum perigo pela frente, então temos de estar preparados.

Barata gigante na rede de esgoto

Folclore de Sorocaba é povoado de mistérios
A baratona é um crustáceo da família dos Bathynomus giganteus. Crédito da foto: Divulgação

Há cerca de dez anos, uma barata gigantesca foi encontrada por um funcionário que fazia a manutenção da rede de esgoto. Esse trabalhador teria sido mordido na perna pela baratona, que media cerca de 60 centímetros e pesava uns 5 quilos! Por causa da mordida, ele levou três pontos na perna.

Na época, diziam que era um bicho nunca visto antes. Depois de um tempo, o fato acabou sendo esclarecido, só que a lenda ficou.

A “baratona” existe de verdade, mas não é um inseto como as baratas terrestres, e sim um crustáceo, da família dos Bathynomus giganteus. É parente do camarão e da lagosta e da baratinha-da-praia. É um animal marinho encontrado no mais profundo do oceano. No museu de zoologia do Zoológico de Sorocaba há dois exemplares expostos.

Recepção a extraterrestres

Folclore de Sorocaba é povoado de mistérios
Em 1979, milhares de carros foram até a Raposo Tavares tentar ver os extraterrestres. Crédito da foto: Arquivo JCS

Mais um fato que virou folclore na cidade foi um acontecimento em 1979, quando mais de 5 mil pessoas se aglomeraram para recepcionar extraterrestres. Isso mesmo. Cerca de mil veículos entre ônibus, caminhões e carros particulares chegaram a ir de madrugada até o km 95 da rodovia Raposo Tavares com faixas e cartazes para receber os ETs. Esse fato aconteceu devido a um caso de avistamento no Morro da Mariquinha, bairro Barcelona, que causou comoção pública.

O caso Mariquinha envolveu 20 policiais distribuídos em oito viaturas, que perseguiram durante toda a madrugada de 8 de janeiro de 1979 as luzes coloridas em movimento no céu da cidade. Um dia depois, o disco voador foi visto de novo, mas desta vez teve uma explosão luminosa nas proximidades da represa de Itupararanga e duas quedas de energia que deixaram Sorocaba no escuro. A empresa de energia elétrica nunca explicou o que houve. Esse episódio ainda é um mistério. (Daniela Jacinto)

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 https://www.jornalcruzeiro.com.br/suplementos/especial-cruzeirinho/folclore-de-sorocaba-e-povoado-de-misterios/

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

ROSA DE HIROSHIMA

Rosa de Hiroshima
Ney Matogrosso

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada

Composição: Gerson Conrad / Vinícius de Moraes. Essa

segunda-feira, 27 de julho de 2020

SEGUNDO SOL


O Segundo Sol  Cássia Eller
Qyando o segundo sol chegar Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com assombro exemplar O que os astrônomos diriam
Se tratar de um outro cometa  Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas dos planetas Derrubando com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam Se tratar de um outro cometa
Não digo que não me surpreendi Antes que eu visse você disse
E eu não pude acreditar  Mas você pode ter certeza
De que seu telefone irá tocar Em sua nova casa Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão   
Eu só queria te contar        Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia         E a vida que ardia sem explicação
Quando o segundo sol chegar  Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com assombro exemplar O que os astrônomos diriam
Se tratar de um outro cometa               Não digo que não me surpreendi
Antes que eu visse, você disse              E eu não pude acreditar
Mas você pode ter certeza                     De que seu telefone irá tocar
Em sua nova casa  Que abriga agora a trilha Incluída nessa minha conversão
Eu só queria te contar Que eu fui lá fora E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia sem explicação            Seu telefone irá tocar
Em sua nova casa  ue abriga agora a trilha Incluída nessa minha conversão
Eu só queria te contar Que eu fui lá fora E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia sem explicação  Explicação, não tem explicação
Explicação, não  Não tem explicação Explicação, não tem Não tem explicação Explicação, não tem Explicação, não tem Não  tem

segunda-feira, 20 de julho de 2020

TESTEMUNHA TRANQUILA



O camarada chegou assim com ar suspeito, olhou pros lados e – como não parecia ter ninguém por perto – forçou a porta do apartamento e entrou. Eu estava parado olhando, para ver no que ia dar aquilo. Na verdade eu estava vendo nitidamente toda a cena e senti que o camarada era um mau caráter.
E foi batata. Entrou no apartamento e olhou em volta. Penumbra total. Caminhou até o telefone e desligou com cuidado, na certa para que o aparelho não tocasse enquanto ele estivesse ali. Isto – pensei – é porque ele não quer que ninguém note a sua presença: logo, só pode ser um ladrão, ou coisa assim.
Mas não era. Se fosse ladrão estaria revistando as gavetas, mexendo em tudo, procurando coisas para levar. O cara – ao contrário – parecia morar perfeitamente no ambiente, pois mesmo na penumbra se orientou muito bem e andou desembaraçado até uma poltrona, onde sentou e ficou quieto:
– Pior que ladrão. Esse cara deve ser um assassino e está esperando alguém chegar para matar – eu tornei a pensar e me lembro (inclusive) que cheguei a suspirar aliviado por não conhecer o homem e – portanto – ser difícil que ele estivesse esperando por mim. Pensamento bobo, de resto, pois eu não tinha nada a ver com aquilo.
De repente ele se retesou na cadeira. Passos no corredor. Os passos, ou melhor, a pessoa que dava os passos, parou em frente à porta do apartamento. O detalhe era visível pela réstia de luz, que vinha por baixo da porta.
Som de chave na fechadura e a porta se abriu lentamente e logo a silhueta de uma mulher se desenhou contra a luz. Bonita ou feia? – pensei eu. Pois era uma graça, meus caros. Quando ela acendeu a luz da sala é que eu pude ver. Era boa às pampas. Quando viu o cara na poltrona ainda tentou recuar, mas ele avançou e fechou a porta com um pontapé… e eu ali olhando. Fechou a porta, caminhou em direção à bonitinha e pataco… tacou-lhe a primeira bolacha. Ela estremeceu nos alicerces e pimpa… tacou outra.
Os caros leitores perguntarão: – E você? Assistindo aquilo tudo sem tomar uma atitude? – a pergunta é razoável.
Eu tomei uma atitude, realmente. Desliguei a televisão, a imagem dos dois desapareceu e fui dormir.
(Stanislaw Ponte Preta)

FESTA JUNINA!

Ontem fui ao arraial de Lajeado, fazia um tempo que não ia ver as quadrilhas dançarem nas festas juninas. O povo do norte e nordeste brasile...