Vivemos uma intensa experiência
tecnológica, e o mundo atual mudou profundamente em relação ao tempo de nossos
pais. Naquela época talvez a uns 100
anos , nem televisão ainda tínhamos.
Mas certamente usava-se mais capacidades do que na atualidade. Havia mais leitura usava-se mais o cérebro para resolver
problemas,pois não contávamos com a calculadora e o computador, e a memória era
mais utilizada para gravar e recordar fatos, pois não possuíamos agendas eletrônicas
Seriamos loucos se deixássemos de
valorizar a comodidade e as capacidades que a tecnologia nos deu. Temos
celulares que oferecem praticidade, utensílios domésticos que melhoram nossa
experiência no lar. Na medicina quantas vidas são salvas devido ao avanço das
técnicas laboratoriais e cirúrgicas.?
No entanto, há um lado perverso
da tecnologia: Ela aumenta a passividade
em algumas pessoas, especialmente em jovens. Estes, já não se sentem com vontade de
ler livros, exercer atividades que aumentem sua capacidade cerebral, (como
pensamento critico por exemplo,) mas vivem conectados em um mundo letárgico,
que é claro tem suas exceções.
A primavera árabe foi um
movimento que demonstra como a
tecnologia pode ser usado a serviço da cidadania Teve origem na Turquia em 2011. Nele , jovens conectados ao Face book e ao Twitter deram
início a uma revolução que derrubou muitos líderes políticos em diversos países
árabes.
Exceções a parte, nossos jovens se transformaram viciados em Internet e deixado para trás a capacidade
de agentes criativos. UM agente criativo é alguém capaz de criar através de
suas atitudes, alguém proativo que conhece seus limites e sabe superá-los que
pratica suas capacidades físicas e cognitivas através de um estar no mundo real
e participar ativamente dele.
Creio que a esperança de todos
nós é que a tecnologia continue avançando e produzindo bons frutos , mas que
seus efeitos colaterais,como a passividade, a alienação e a falta de atitude de
algumas parcelas da população, enfeitiçadas por tudo que ela pode oferecer,
venham a ser diminuídos para que num futuro mais próximo tenhamos uma sociedade
mais antenada , com participação social e política consciente e consiga exercer de forma equilibrada sua cidadania.
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