Num hospício,o diretor resolveu fazer um teste para ver qual dos internos tinham condições de receber alta. " Vocês estão vendo aqui uma piscina . Do lado, há um copo, uma colher e um balde. Como vocês a esvaziariam?
O que você acha que eles responderam? Qual seria sua resposta?
Com certeza , muitos de nós responderíamos : Com o balde!!! Mas a melhor opção teria sido simplesmente deixar á agua escoar pelo ralo. Pelo jeito, muito de nós estaríamos com uma vaga garantida no hospício.
Essa pequena história serve para ilustrar situações corriqueiras de nosso dia a dia, onde muitas vezes tomamos decisões baseadas em poucas opções, porque não queremos pensar muito, ou simplesmente optamos pelo senso comum, ou seguir a maioria.
Estatísticas também demonstram que na hora de cobrar um pênalti a melhor opção é bater no meio do gol, mas a grande maioria dos jogadores, chuta ou para a direita ou para a esquerda. Fazem isso, dizem as estatísticas porque é mais confortável errar de acordo com o senso comum , do que arriscar um pensamento autônomo e assumir a responsabilidade total pelo erro.
Os discursos que vemos em palestras de motivação, em pregações religiosas, em livros de autoajuda é que precisamos sair de nossa zona de conforto, que é preciso ser ousado e desafiar limites. Mas se alguém resolve levar essa ideia realmente a sério e coloca algo em prática é criticada e muitas vezes isolada. O discurso bonito serve apenas pára mascarar uma cultura que não convive bem com o erro, com o diferente e sempre opta pelo mais simples, usual e conhecido.
Depende de cada um de nós, se acostumar com o usual, com as respostas prontas, com as receitas que deram certo, ou de fato desafiar o senso comum e seguir na contramão. As vezes é dolorido, difícil, mas é o melhor que poderíamos fazer por nós e quem sabe pela sociedade em que vivemos!!!