domingo, 7 de maio de 2017

A DIGNIDADE HUMANA COMO ATRIBUTO

Estamos acostumados a ouvir que temos muitos direitos e que igualmente junto com eles estão os nossos deveres.
Claro que diante da ideia do principio do prazer preferimos muito mais os direitos do que os deveres, que estariam mais relacionados ao principio da realidade
Sabemos também, por experiência própria que, apesar de termos esses direitos garantidos até mesmo em nossa Lei maior, a Constituição, muitos deles ainda fazem parte dos discursos políticos e estão delineados em papel delicado frágil e que invariavelmente é rasgado pelos políticos e governantes.
Direitos não nascem prontos, nem nos são dados, antes é preciso conquistá-los e alguns, a custa do suor e sangue de muitas pessoas, o que deveria aumentar a nossa consciência de que as responsabilidades aumentam sobremaneira.
A dignidade humana seria um desses direitos? Afinal no inicio da nossa Carta Magna é informado que o Estado deveria zelar  pela dignidade da pessoa humana.
A interpretação de muitos especialistas de Direito Constitucional argumenta que Dignidade da pessoa Humana não é um mero direito , é antes de tudo um ATRIBUTO e que portanto nossa Lei não cria esse Direito, antes o defende como ATRIBUTO MAIOR sobre o qual estariam inseridos os Direitos civis, sociais econômicos e ambientais.
Kant , que foi um dos precursores dessa noção de dignidade humana nos diz que em hipótese alguma esse atributo pode ser negado ao cidadão, e de forma alguma , principalmente quando o homem é usado como MEIO para se alcançar um FIM.
Diante disso, e ao observarmos a maneira como a sociedade está organizada, começamos a entender que as coisas não caminharam da melhor maneira possível.
Apesar de termos direitos internacionais, de a Constituição preconizar em suas páginas, a dignidade humana é simplesmente ignorada em quase todos os âmbitos da sociedade.
Somos, na maioria das vezes usados pela Mídia, pelos sistema econômico, que quer das pessoas apenas seu trabalho, que usa o indivíduo no vigor de suas forças, de um Estado que nos empobrece com impostos e o que recebemos de volta? Péssimos serviços. 
E ainda na velhice, sugados, como bagaços, somos lançados fora, infelizmente uma triste realidade vivida por mais da metade da população mundial.
E pensamos: Qual o motivo de existirem as Leis, não seria para tornar a vida das pessoas mais harmônica? No entanto a Lei, embora no discurso seja a intenção de promover a Igualdade, consolida a desigualdade  a coisificação do ser humano, relegado a mercadoria.
Perdemos nossos direitos e também nossa DIGINIDADE!  l

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